quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Você sabe que é Síndrome das Pernas Inquietas?

A Síndrome das Pernas Inquietas é uma doença crônica ocasionada por movimentos periódicos das pernas de maneira estereotipada durante o sono. Pacientes definem como uma irresistível necessidade de movimentar as pernas, com sensações de arrastamento das mesmas, sensações subjetivas de frio, calor, formigamento e pressão. Estes sintomas causam grande dificuldade na qualidade do sono, já que esses movimentos de pernas causam despertares, resultando assim na redução no período de sono.


Geralmente cada movimento dura uma médica de 0,5 a 5,0 segundos, com freqüência de um a cada 40,0 segundos e esses movimentos podem ter uma curta parada por alguns minutos ou horas e depois retornam com períodos cíclicos.
Afeta em torno de 15% da população adulta, com leve predomínio no sexo feminino. Pode surgir em qualquer idade, entretanto, é mais comum seu aparecimento até os 40 anos.
Pode tornar difícil iniciar o sono e manter-se dormindo e pessoas com Síndrome das Pernas inquietas não têm tempo suficiente de sono, podendo sentir-se cansadas e sonolentas durante o dia, o que torna difícil a concentração, interferindo no trabalho, estudo, e mesmo nas atividades cotidianas e, até mesmo, ficando de mau humor.

A doença pode surgir em qualquer idade; entretanto, é mais comum seu aparecimento até os 40 anos. Os sintomas das pernas inquietas podem provocar um grande impacto negativo na vida do seu portador.

Estes distúrbios são causas freqüentes de insônia e medo de dormir, pois a pessoa associa que enfrentará o problema durante a noite causando ansiedade e comprometendo ainda mais o quadro clínico. Além disso, podem estar associadas a várias enfermidades, como diabetes, neuropatias periféricas, doenças reumatologias ou decorrentes de medicamentos como antidepressivos.

O tratamento visa aliviar os sintomas, melhorar a qualidade do sono e tratar ou corrigir a condição que pode estar causando a síndrome. O tratamento deve ser iniciado quando os sintomas são graves durante o dia ou interferem no sono. O controle dos sintomas pode trazer real melhora na qualidade de vida.

Ft. Regiane Micai Blasques

Gerente de Novos Negócios do Sono

Santa Catarina Oxigênio

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Apnéia Obstrutiva do Sono em Crianças



Crianças que apresentam ronco durante o sono podem ser portadoras de Apnéia Obstrutiva do Sono, caracterizada por uma interrupção na respiração enquanto a criança dorme ocasionando uma redução da quantidade de oxigênio no sangue.

A Apnéia Obstrutiva do Sono é mais freqüente nos meninos, nas crianças com sobrepeso e prematuridade.


Os sintomas mais freqüentes observados geralmente pelos pais são o ronco alto e freqüente, as paradas respiratórias (apnéias), sono agitado (movimentação intensa durante o sono), respiração pela boca, xixi na cama e suor intenso. Em estudos realizados verificou também que as crianças com Apnéia do Sono obtiveram um desempenho pior nos testes de QI e apresentaram distúrbios relacionados à memória, aprendizado e ao desenvolvimento das capacidades físicas e mentais, que podem gerar uma dificuldade de aprendizado e baixo rendimento escolar. Além de poder levar a um retardo no crescimento da criança e até a uma alteração cardiorrespiratória. Diversos relatos já descreveram a associação da Apnéia do Sono com quadros de hiperatividade, falta de atenção, agressividade e alterações do comportamento.


A polissonografia de noite inteira realizada em laboratório do sono é o exame padrão tanto estabelecimento do diagnóstico de Apnéia Obstrutiva do Sono como para o controle do tratamento, baseado no tratamento que foi estabelecido. E de acordo com a Academia Americana de Pediatria a polissonografia é a única maneira de diagnosticar laboratorialmente a Apnéia Obstrutiva do Sono.

As complicações e as seqüelas da Apnéia Obstrutiva do Sono para a criança, como as neurocomportamentais, os problemas de aprendizado, o déficit de crescimento e a morbidade cardiovascular são a lógica em que se baseia a necessidade de se diagnosticar com presteza a criança e tratá-la com brevidade e por isso a atenção dos pais é fundamental.

Ft. Regiane Micai Blasques

Gerente de Novos Negócios do Sono

Santa Catarina Oxigênio

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O que é apnéia central?


Apnéia Central é um distúrbio respiratório do sono caracterizado pela ausência de fluxo respiratório por um período igual ou maior do que 10 segundos, sem sinais de esforço respiratório durante o sono. É caracterizada por um ciclo inspiratório profundo normal intercalo a uma parada completa da respiração e geralmente é causada por problemas de controle da respiração pelo cérebro e não devido um fechamento das vias aéreas.

A causa da Apnéia Central ainda não está clara, mas estudos sugerem que este distúrbio não é apenas uma doença simples e sim o resultado de diversos distúrbios respiratórios. Estudos mostram que os pacientes com Apnéia Central predominantemente constituem menos que 10% dos apneicos.

A grande maioria dos casos de Apnéia Central apresenta, conjuntamente, eventos de Apnéia Obstrutiva e/ou Mista, sendo raros os casos de Apnéia Central pura (primária). Os pacientes com Apnéias Centrais primárias freqüentemente reclamam de insônia, sono fragmentado e depressão.

O primeiro sintoma dos pacientes com Apnéia Central tende a ser insônia ou algum outro distúrbio do sono, sendo comum o aumento do número de despertares durante a noite. Tais despertares podem ser acompanhados de surtos de engasgos ou diminuição do tempo respiratório, sintomas raros num paciente com apnéia obstrutiva.

Depressão é outro achado freqüente nos pacientes com Apnéia Central. Geralmente os pacientes com Apnéia Central tendem a apresentar um índice de massa corpórea dentro da normalidade, enquanto pacientes com Apnéia Obstrutiva clássica tendem a ser obesos.

Ft. Regiane Micai Blasques
Gerente de Novos Negócios do Sono
Santa Catarina Oxigênio

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Memória x Apnéia do sono

A SAOS produz sintomas noturnos e diurnos. Dentre os sintomas diurnos encontra-se principalmente a sonolência excessiva O aspecto da sonolência diurna se torna importante, pois existe um substancial aumento do risco de acidentes além de prejuízo de funções cognitivas, tais como: concentração, atenção e memória. Estas conseqüências prejudicam o desempenho profissional e social e, muitas vezes, não são valorizadas pelo paciente pois ocorrem de forma gradual e podem ser reconhecidas como sendo parte do "processo normal" associado ao envelhecimento.


Observa-se, através do eletroencefalograma, que o sono REM se relaciona com o processamento, armazenamento e evocação da memória.Porém, em indivíduos com SAOS devido a obstrução respiratória ocorre a impossibilidade de aprofundamento do sono, comprometendo o sono REM e conseqüentemente causando prejuízos na memória. Sendo assim, as pessoas com sonolência diurna, sintoma principal da SAOS, podem apresentar problemas na transferência da memória de curto prazo para a de longo prazo, comprometendo o seu funcionamento.

Além disso, um estudo feito por cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos verificou que pessoas com apnéia obstrutiva do sono têm perda de tecido em regiões no cérebro que auxiliam no processo de armazenamento da memória. Os resultados demonstram que a respiração dificultada durante o sono pode levar a danos cerebrais sérios, com prejuízos para a memória e para o raciocínio.

Os pesquisadores se voltaram à análise de estruturas cerebrais conhecidas como corpos mamilares, que fazem parte do sistema límbico e estão envolvidos com o processamento da memória. Eles verificaram que os individuos que sofriam de apnéia tinham corpos mamilares cerca de 20% menores que os indivíduos do grupo controle, especialmente no lado esquerdo do cérebro.


Uma hipótese, seriam as quedas repetidas nos níveis de oxigênio durante um episódio de apnéia do sono, as vasos sangüíneos no cérebro se contraem, diminuindo o oxigênio nos tecidos e levando à morte celular.

O processo também estimula a inflamação, que provoca mais danos ao tecido. Portanto, sugere-se que se mantenha sempre um acompanhamento médico periódico, principalmente com o avanço da idade, buscando sempre detalhar para o médico todas as queixas, pois qualquer alteração comportamental, poderá ajudar no diagnostico e tratamento.

Ft Thaila Mouth
Cood. atendimento
Santa Catarina Oxigênio