quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Apnéia do Sono: Um risco para mulheres na fase da Menopausa

Os transtornos de sono constituem uma queixa comum entre mulheres na fase da menopausa. A cada três homens, uma mulher sofre com o problema, porem essa relação se iguala após a menopausa. Alguns estudos sugerem que mulheres em transição para menopausa ou até mesmo pós menopausa apresentam problemas de sono com uma freqüência muito maior do que mulheres mais jovens em pré-menopausa.

Na verdade, a perda de proteção hormonal pode levar ao quadro de Apneia do Sono ou ao ronco, ou seja, a causa principal acaba sendo devido aos níveis reduzidos dos hormônios femininos diferente do período fértil em que as mulheres ficam protegidas dos distúrbios respiratórios devido à presença hormonal.

Em um estudo, pesquisadores compararam a predominância e severidade da Apnéia do Sono em 290 mulheres na pré-menopausa e 400 na pós-menopausa. Foi avaliado o tamanho do pescoço, obesidade, características usuais da Apnéia para determinar se qualquer diferença nestas variáveis poderia explicar as variações na predominância e severidade da doença. Descobriu-se que 47% das mulheres na pós-menopausa sofriam de Apnéia do Sono (sendo mais severa) comparadas a 21% das mulheres na pré-menopausa.

Portanto, é muito importante o conhecimento sobre a relação entre o período da menopausa e sua relação direta com um possível quadro de Distúrbio do Sono, como a Apneia do Sono. Além disso, o problema deve ser diagnosticado pelo exame do sono (Polissonografia) e em seguida iniciar o tratamento indicado pelo médico, dentre eles o uso do aparelho de pressão positiva, o CPAP.

Ft. Regiane Micai Blasques

Gerente de Negócios do Sono

Santa Catarina Oxigenio

Artigo indicado para Leitura: http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v27n12/a05v2712.pdf

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Apnéia Obstrutiva do Sono X DPOC

Apnéia Obstrutiva do Sono em Portadores da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Estudos recentes realizados pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mostram que muitos pacientes com Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica são condições clinicas comuns, particularmente na população acima de 40 anos de idade. Portanto é de se esperar que um grande número de pacientes com DPOC apresente apneia do sono, pois ambas causam queda do nível da saturação noturna (nível do oxigênio no sangue), sendo a quarta causa de morte hoje nos Estados Unidos.



Por se tratar de doenças prevalentes na população geral é de se esperar que a coexistência de ambas as condições – a chamada síndrome da sobreposição - também seja frequente, pois em ambas ocorre a queda acentuada da saturação.

Mesmo em pacientes sem DPOC e AOS, o sono tem efeito sobre a respiração que pode se acentuar nos pacientes com DPOC. É importante conhecer esses efeitos fisiológicos para entender os mecanismos da hipoxemia noturna (baixa concentração de oxigênio no sangue) nos pacientes com DPOC sem os distúrbios respiratórios do sono.

Portanto conclui-se que a DPOC é uma doença com alta prevalência associada a diversas anormalidades nas trocas gasosas e na fisiologia respiratória e seu tratamento contra a diminuição de oxigênio é uma parte aceita e importante do tratamento da fase aguda.

A Polissonografia noturna deve ser considerada para estes pacientes quando houver suspeita concomitante de apneia obstrutiva do sono ou quando se considerar o uso do Cpap.

Diante do relatado pacientes com DPOC e AOS devem ser tratados de modo agressivo, preferencialmente com associação de Cpap associado a oxigênio suplementar, porém a otimização do tratamento do DPOC com Broncodilatador é fundamental.

Sendo assim o tratamento adequado das doenças pulmonares de base é essencial e esta associada a MELHOR QUALIDADE DO SONO.

Ft. Handerson Luiz Brocchi

Especialista de Produtos

Santa Catarina Oxigênio

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ASMA X APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

Doenças respiratórias são comumente encontradas em pacientes que apresentam distúrbios do sono. Outros fatores, como obesidade, doença do refluxo gastroesofágico, distúrbios cardíacos e a asma também podem estar associados de uma forma complexa.

Sintomas noturnos estão presentes em mais de 70% dos pacientes asmáticos, a asma com o avanço do conhecimento científico demonstrou que ela compromete todo o sistema respiratório.


Alguns autores relatam que a Apnéia Obstrutiva do Sono (AOS) e a asma, estão relacionados, mas ainda necessita-se de mais estudos para a confirmação dessa relação. O que se observa é que essas duas patologias parecem ter uma relação muito significativa, pois em ambas ocorrem a obstrução das vias aéreas e a ocorrência de um processo inflamatório (um fato recentemente observado na AOS).

Com essa possível inter-relação entre a asma e a AOS, estudos sugerem que os pacientes devem ser avaliados caso a caso. A suspeita da AOS deve ser feita para aqueles pacientes obesos, hipertensos, hiper-sonolentos e roncadores, nesses pacientes as manifestações da asma são mais severas. O ideal é que esses indivíduos sejam atendidos por equipes multidisciplinares para sua melhor compreensão.

Em alguns estudos o tratamento com o CPAP levou a uma melhora significativa e importante, tanto no distúrbio do sono quanto no tratamento da asma, mas não existem estudos encontrados que afirmem essa melhora em pacientes apenas asmático sem a AOS.

Ft. Tatiane C. Teodoro

Especialista de Produtos

Santa Catarina Oxigênio

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Apnéia Obstrutiva do Sono X Obesidade


A obesidade tem alta prevalência na população geral gerando custos econômicos para a sociedade e os indivíduos obesos apresentam risco maior de desenvolver a Diabetes Mellitus, doenças cardiovasculares, dislipidemia e outras doenças crônicas como a Apnéia Obstrutiva do Sono.

A Apnéia Obstrutiva do Sono tem forte associação com a obesidade, com prevalência variando de 40 a 70% e cerca de 60% dos adultos com IMC (Índice de Massa Corpórea) acima de 28 têm quadro de Apnéia Obstrutiva do Sono. Esses pacientes têm distribuição central da gordura predominante, com pescoço curto e grosso, refletindo uma via aérea superior estreitada por deposição de gordura em suas paredes. Tipicamente roncam, têm sonolência diurna excessiva, memória fraca e irritabilidade, que refletem a incapacidade rotineira de ter um sono reparador, além de alta morbi-mortalidade cardiovascular com riscos a curto prazo, como arritmias noturnas e morte súbita. E a médio prazo podem apresentar hipertensão pulmonar e arterial sistêmica. Dormir para os indivíduos com peso aumentado passa a ser uma situação de risco, em que a fisiologia respiratória fica alterada, comprometendo a mecânica respiratória, o controle da respiração e, sobretudo as trocas gasosas.

O diagnóstico e tratamento correto desta associação entre Obesidade e Apnéia Obstrutiva do Sono requerem o envolvimento de uma equipe multidisciplinar.

Ft. Regiane Micai Blasques

Gerente de Novos Negócios do Sono

Santa Catarina Oxigênio