
A obesidade tem alta prevalência na população geral gerando custos econômicos para a sociedade e os indivíduos obesos apresentam risco maior de desenvolver a Diabetes Mellitus, doenças cardiovasculares, dislipidemia e outras doenças crônicas como a Apnéia Obstrutiva do Sono.
A Apnéia Obstrutiva do Sono tem forte associação com a obesidade, com prevalência variando de 40 a 70% e cerca de 60% dos adultos com IMC (Índice de Massa Corpórea) acima de 28 têm quadro de Apnéia Obstrutiva do Sono. Esses pacientes têm distribuição central da gordura predominante, com pescoço curto e grosso, refletindo uma via aérea superior estreitada por deposição de gordura em suas paredes. Tipicamente roncam, têm sonolência diurna excessiva, memória fraca e irritabilidade, que refletem a incapacidade rotineira de ter um sono reparador, além de alta morbi-mortalidade cardiovascular com riscos a curto prazo, como arritmias noturnas e morte súbita. E a médio prazo podem apresentar hipertensão pulmonar e arterial sistêmica. Dormir para os indivíduos com peso aumentado passa a ser uma situação de risco, em que a fisiologia respiratória fica alterada, comprometendo a mecânica respiratória, o controle da respiração e, sobretudo as trocas gasosas.
O diagnóstico e tratamento correto desta associação entre Obesidade e Apnéia Obstrutiva do Sono requerem o envolvimento de uma equipe multidisciplinar.
Ft. Regiane Micai Blasques
Gerente de Novos Negócios do Sono
Santa Catarina Oxigênio
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