Apnéia Obstrutiva do Sono em Portadores da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Estudos recentes realizados pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mostram que muitos pacientes com Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica são condições clinicas comuns, particularmente na população acima de 40 anos de idade. Portanto é de se esperar que um grande número de pacientes com DPOC apresente apneia do sono, pois ambas causam queda do nível da saturação noturna (nível do oxigênio no sangue), sendo a quarta causa de morte hoje nos Estados Unidos.

Por se tratar de doenças prevalentes na população geral é de se esperar que a coexistência de ambas as condições – a chamada síndrome da sobreposição - também seja frequente, pois em ambas ocorre a queda acentuada da saturação.
Mesmo em pacientes sem DPOC e AOS, o sono tem efeito sobre a respiração que pode se acentuar nos pacientes com DPOC. É importante conhecer esses efeitos fisiológicos para entender os mecanismos da hipoxemia noturna (baixa concentração de oxigênio no sangue) nos pacientes com DPOC sem os distúrbios respiratórios do sono.
Portanto conclui-se que a DPOC é uma doença com alta prevalência associada a diversas anormalidades nas trocas gasosas e na fisiologia respiratória e seu tratamento contra a diminuição de oxigênio é uma parte aceita e importante do tratamento da fase aguda.
A Polissonografia noturna deve ser considerada para estes pacientes quando houver suspeita concomitante de apneia obstrutiva do sono ou quando se considerar o uso do Cpap.
Diante do relatado pacientes com DPOC e AOS devem ser tratados de modo agressivo, preferencialmente com associação de Cpap associado a oxigênio suplementar, porém a otimização do tratamento do DPOC com Broncodilatador é fundamental.
Sendo assim o tratamento adequado das doenças pulmonares de base é essencial e esta associada a MELHOR QUALIDADE DO SONO.
Ft. Handerson Luiz Brocchi
Especialista de Produtos
Santa Catarina Oxigênio
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